A Copa do Mundo de Basquete realizará, em 2023, a sua 19ª edição. E de lá pra cá, já tivemos várias seleções campeãs, destaques individuais e muitos atletas que ganharam o prêmio de MVP da competição. Para se ter uma ideia, nenhum jogador foi eleito duas vezes como o melhor atleta da competição, então são 19 nomes diferentes.
O país que tem o maior número de jogadores eleitos como melhor da competição é a Iugoslávia. Pentacampeã, a seleção tem seis representantes como MVP’s, seguida dos Estados Unidos, que possui quatro representantes. O Brasil também está no ranking, com dois atletas eleitos nas duas ocasiões em que o Brasil conquistou o torneio mundial: 1959 e 1963. Nosso país, inclusive, foi o primeiro a ter dois representantes seguidos.
Confira a lista completa dos MVP’s de cada uma das edições da Copa do Mundo de Basquete e seus respectivos países:
- 1950 – Oscar Furlong (Argentina);
- 1954 – Kirby Minter (Estados Unidos);
- 1959 – Amaury Passos (Brasil);
- 1963 – Wlamir Marques (Brasil);
- 1967 – Ivo Daneu (Iugoslávia);
- 1970 – Sergei Belov (União Soviética);
- 1974 – Dragan Kicanovic (Iugoslávia);
- 1978 – Drazen Dalipagic (Iugoslávia);
- 1982 – Rolando Frazer (Panamá);
- 1986 – Drazen Petrovic (Iugoslávia);
- 1990 – Toni Kukoc (Iugoslávia);
- 1994 – Shaquille O’Neal (Estados Unidos);
- 1998 – Dejan Bodiroga (Iugoslávia);
- 2002 – Dirk Nowitzki (Alemanha);
- 2006 – Pau Gasol (Espanha);
- 2010 – Kevin Durant (Estados Unidos);
- 2014 – Kyrie Irving (Estados Unidos);
- 2019 – Ricky Rubio (Espanha).
Brasileiros que já foram MVP na Copa do Mundo
Como vimos, o Brasil já teve dois atletas que receberam a maior honraria dada a um jogador que disputa a Copa do Mundo de Seleções. Amauri Passos e Wlamir Marques foram os heróis das conquistas de 1959 e 1963, as duas únicas que nosso país possui.
Amaury atuou como ala-pivô e esteve presente nas duas conquistas brasileiras. Além disso, ele foi prata em 1954 e ganhou dois bronzes olímpicos, em 1960 e 1964. Foi convidado para jogar na NBA, mas recusou, tendo feito sua carreira no Brasil por equipes como Paulistano e Corinthians.
Já Wlamir foi recentemente indicado para o Hall da Fama do basquete. Apelidado de “diabo loiro”, jogou como ala e também esteve presente no bicampeonato da nossa seleção. Ele também foi prata nas edições de 1954 e 1970 e teve uma carreira consolidada no Corinthians, tendo atuado inclusive, junto a Amaury.
