Um dos países com mais tradição no basquete, o Brasil não terá nenhum representante na próxima temporada da NBA. Após 22 anos seguidos com pelo menos um atleta nascido no país, a campanha de 2023/24 irá quebrar a série.
Nas últimas semanas, o armador Raulzinho, que defendia o Cleveland Cavaliers, foi anunciado pelo Fenerbahçe, da Turquia. Outro que poderia atuar na NBA era o ala Gui Santos, mas a tendência é que o jovem de 21 anos continue no Santa Cruz Warriors, da G-League.
No começo dos anos 2000, o Brasil teve diversos nomes de destaque na elite do basquete norte-americano. Atletas como Nenê, Leandro Barbosa, Anderson Varejão e Tiago Splitter foram relevantes em várias franquias.
Inclusive, Leandrinho e Splitter foram campeões da liga por Golden State Warriors e San Antonio Spurs, respectivamente. O ala-armador também conquistou um título individual em sua passagem pela NBA. Na temporada 2006/2007, o brasileiro foi eleito o melhor sexto homem.
Apesar de não terem conquistado títulos, Nenê e Varejão possuem ótimas reputações no melhor basquete do mundo. Com quase mil jogos na carreira, o primeiro esteve na liga por 17 temporadas, já o segundo, é um dos grandes nomes da história do Cleveland Cavaliers.
Nos últimos anos, o Brasil até teve alguns nomes jovens como Didi Louzada, Bruno Caboclo, Lucas Nogueira e Cristiano Felício tentando o sucesso na NBA, mas sem muito destaque. O último citado ainda conseguiu um bom contrato com o Chicago Bulls, mas perdeu espaço e foi tentar a sorte no basquete europeu.