Pai de Magic Paula gostava de xingar Hortência

Magic Paula fez parte de uma geração que obteve diversos títulos no Basquete Feminino. Pela Seleção Brasileira, ela esteve em um elenco que contava com Hortência e Janeth, e o Brasil conseguiu o título do Mundial de 1994. Aquela geração de ouro encantava os olhos de quem gostava de acompanhar o esporte.

Magic Paula, referência no basquete feminino
Magic Paula, referência no basquete feminino

Mas, quem acompanha o basquete brasileiro sabe que por muito tempo houve uma “rivalidade” entre Magic Paula e Hortência. Ao que tudo indica, criada pelos torcedores, que não conseguiam eleger uma ou outra como o maior nome da história do basquete feminino. E esse ‘coro’ ganhou uma presença especial: o próprio pai de Magic Paula.

Ela participou em 2021 do (Pequeno) Grande Círculo, programa do SporTV comandado por Milton Leite. Naquela época, o programa contava com entrevistas realizadas de forma remota por conta da pandemia da Covid-19 que estava em um de seus picos no número de casos. Paula contou uma história interessante sobre o pai dela, que chegava a ir para os ginásios apenas para xingar Hortência.

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“Eu encontrava gente que falava ‘eu torço por você, mas o meu pai torce para a Hortência’. Meu pai ia às vezes ao ginásio para xingar a Hortência. Uma vez ele colocou o nome de uma galinha do nosso sítio de Hortência. Eu perguntei o que é isso? Ele falou que era porque ela era a que botava mais ovos”, afirmou a craque no programa.

Rivalidade nas quadras, parceria de Magic Paula com Hortência na seleção brasileira

Apesar de terem atuado grande parte das carreiras em equipes diferentes e se enfrentado bastante ao longo dos anos, Magic Paula e Hortência tiveram uma carreira de muito sucesso defendendo as cores do Brasil. Juntas, elas conquistaram o Campeonato Mundial em 1994, além da medalha de prata nos jogos olímpicos de Atlanta em 1996.

Equipe brasileira campeã mundial de 1994
Equipe brasileira campeã mundial de 1994

Atualmente com 61 anos, ela lamenta que o basquete feminino tenha perdido a competitividade, o que prejudica o desenvolvimento de atletas em potencial. “Hoje a falta de atenção e carinho com as meninas é muito latente. Por conta disso, estamos perdendo anos e anos de gerações. Fico triste porque a expectativa é que nós nos mantivéssemos no mesmo patamar que estávamos quando encerramos a nossa participação com o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney”, completou.