Estados Unidos vive decepção no basquete olímpico que poucos no mundo esperavam
Apesar de ser a melhor seleção no basquete masculino e feminino, os Estados Unidos ainda vivem um problema no esporte da bola laranja. A modalidade 3 contra 3, que era pra ser motivo para mais medalhas, tem sido um drama tanto no masculino, quanto no feminino, que não registrou vitórias até então.
No masculino, os EUA perdeu para a Sérvia e para Polônia nos dois primeiros jogos. Já no feminino, caiu perante Alemanha e Azerbaijão. Ainda há mais cinco partidas para as duas equipes, mas as possibilidades de classificação são baixas devido às colocações na tabela.
Mas porque o desempenho não é o mesmo do basquete padrão, onde o país é uma potência mundial e, de longe, é o mais forte? A resposta é bem mais simples do que parece.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) exige que atletas que vão para a disputa 3×3 disputem competições na modalidade. Ou seja, para um atleta ser elegível para participar das Olimpíadas é necessário que ele tenha disputado uma certa quantia de campeonatos nesta modalidade.
Dessa forma, os EUA não poderiam enviar, por exemplo, Paul George, Jaren Jackson Jr., Jalen Brunson e Jaylen Brown, que são grandes jogadores que ficaram de fora do 5×5. E o motivo é justamente porque eles não participam nos eventos 3×3 necessários para fazer parte da equipe olímpica.
“O COI exige que os jogadores participem de eventos 3×3 para serem elegíveis para a seleção nacional porque querem que os atletas invistam no esporte e o levem a sério. Os Estados Unidos simplesmente não se importam o suficiente para realmente tentar competir”, aponta o portal “SB Nation”.
No feminino, algumas jogadores como Caitlin Clark, por exemplo, ingressaram na WNBA e em campeonatos 3×3, o que torna a categoria mais forte. Já o masculino, sequer há tentativa de buscar mais uma medalha.
A expectativa é que os ventos mudem para 2028, quando os Jogos Olímpicos acontecem em Los Angeles.