Na terça-feira (20), os times Phoenix Suns, da liga da NBA, e o Phoenix Mercury, da WNBA, foram vendidos e bateram o recorde da história do basquete. O norte-americano Mat Ishbia, de 42 anos, negociou as equipes por quatro bilhões de dólares, segundo a imprensa dos EUA.
Do ramo de créditos hipotecários, Mat decidiu tomar outro rumo a seus negócios. Mas para que o basquete se torne verdade, Ishbia ainda precisa passar por checagem de antecedentes e pela aprovação do conselho.
O norte-americano não conseguiu a franquia ainda, mas já fez história. Os times, conforme a revista Forbes, estavam avaliados em US$1,8 bilhão e, com um valor pago três vezes maior, bateu o recorde de preço na liga. À ESPN, o bilionário diz que o clima agradável da cidade influenciou no preço pago.
Ex-dono polêmico
O antigo dono, Robert Sarve, levou três meses para conseguir se tornar proprietário do time e ficou com a franquia por 18 anos. Porém, saiu com uma história dramática. Em reportagem para a ESPN americana, fontes anônimas revelam que Robert teria cometido atos de racismo, discriminação de gênero, sexismo e assédio sexual. O empresário foi punido pela NBA e pressionado por jogadores, como LeBron James, e patrocinadores a se despedir.
A investigação começou e somente pôde ser levada como verdade após uma matéria publicada pela ESPN dos EUA em novembro de 2021. Sarver foi acusado por mais de 70 funcionários e ex-funcionários das equipes por problemas em sua gestão.
A própria NBA afirmou ter indícios do delito. Com isso, se ele permanecesse no time, as consequências poderiam acarretar algo bem pior. A PayPal, patrocinadora do Phoenix Suns, ameaçou encerrar sua parceria caso o ex-dono seguisse no comando.
