Disputar as Olimpíadas é, certamente, o sonho de muitos jogadores de diversos países, que querem representar o seu povo e escrever um legado histórico. As Bahamas, no entanto, ainda não conseguiram participar de nenhuma edição com a sua equipe de basquete. Essa história poderá mudar no próximo ano. E tem estrela da NBA disposta a ajudar nessa campanha.
São três astros que disputam a principal liga de clubes de basquete que estão com a espinhosa missão de levar as Bahamas pela primeira vez aos Jogos Olímpicos: o pivô Deandre Ayton e o armador Eric Gordon, ambos do Phoenix Suns, além do armador Buddy Hield, do Indiana Pacers. E, sozinhos, eles foram responsáveis por anotar 63 pontos na vitória da sua seleção contra Cuba, na estreia pelo Grupo A. O jogo acabou com o placar de 109×68.
O cestinha da partida foi Hield, que anotou 24 pontos. Ayton fez 22 e anotou 10 rebotes. Já Gordon foi responsável por 17 pontos. As Bahamas estão ameaçando seriamente o favoritismo da Argentina. A missão será difícil, sendo que há apenas uma vaga para o Pré-Olímpico Mundial. Quem vencer essa etapa vai se juntar às outras 23 equipes que serão divididas em quatro grupos com seis clubes cada. Apenas os vencedores carimbam o passaporte rumo à Paris.
Fora das últimas Olimpíadas, Bahamas está qualificada para a Copa do Mundo de Basquete 2023?
A resposta é não. As Bahamas tiveram uma discreta campanha nas eliminatórias para a Copa do Mundo de Basquete 2023, que será realizada a partir do próximo dia 25 de agosto. A seleção caribenha não participará esse ano da competição e concentra todos os seus esforços em uma vaga nos Jogos Olímpicos do próximo ano em Paris.
Bahamas deposita as suas esperanças de uma vaga nas Olimpíadas nos seus nomes oriundos da NBA, em especial a Ayton, que voltou para a sua seleção após uma ausência de sete anos. Gordon já foi campeão da Copa do Mundo pela seleção dos Estados Unidos, mas como a sua mãe nasceu nas Bahamas, ele estaria elegível para defender a seleção, caso quisesse. E assim optou por fazer.
Ele foi liberado pela federação americana e contou também com uma decisão da Federação Internacional de Basquete (FIBA) para poder atuar pelas Bahamas.