Clubes brasileiros são barrados de torneio continental

O NBB caminha para uma temporada histórica em 2023 e 2024. A expectativa da organização é que a liga bata o recorde de clubes participantes com 19 a partir do dia 21 de Outubro, quando será a abertura. O ambiente de empolgação, porém, foi substituído por incerteza nos bastidores, especialmente, por uma briga com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

A Liga Nacional de Basquete (LNB), que organiza o NBB, e a entidade tiveram desavenças ainda não resolvidas. A CBB retirou a chancela da NBB e não garantiu a presença dos clubes em competições internacionais, como a Champions League América e a Liga Sul-Americana. Em 2022, por exemplo, um clube da “segunda divisão”, Liga Sorocabana, foi indicado para participar pela CBB.

Barrados

A tentativa da entidade de retomar o controle em relação à organização de competições nacionais levou, também, a FIBA a descartar a participação dos clubes da NBB na próxima edição da Liga Sul-Americana. O que é uma péssima notícia às principais equipes do Brasil e rebaixa a qualidade do torneio. Dos últimos oito, sete acabaram com título “para” a NBB.

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Entre os participantes da NBB, que perdem a oportunidade de representar o país na América do Sul, estão Botafogo, Mogi Basquete, Vasco da Gama, Bauru Basket, Brasília Basquete, Caxias do Sul, São José Basketball, Cerrado Basquete, Corinthians, Flamengo, Fortaleza Basquete Cearense, Minas Tênis Clube, Pato Basquete, Paulistano, Pinheiros, Sesi Franca, São Paulo, União Corinthians e Unifacisa.

Crise interna

O Flamengo, aparentemente, não se mostra ao lado da NBB. O vice-presidente dos esportes olímpicos do Mengão, Guilherme Kroll, fez duras críticas à organização e cogitou participar das competições da CBB. “Se jogarmos duas partidas do NBB e uma da CBB por semana, não é algo absurdo na cultura do basquete. O NBB tem que começar a contemplar os clubes com seus ativos financeiros.”