Confederação pode deixar o Botafogo de fora da “Libertadores”

Uma das grandes novidades da próxima temporada do Novo Basquete Brasil (NBB), será o retorno do Botafogo. Após ficar de fora da competição nos últimos três anos, o Alvinegro comprovou a viabilidade financeira para voltar à elite da modalidade.

Porém, por conta de um imbróglio com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a equipe pode acabar perdendo uma das vagas para a Basketball Champions League Americas (BCLA), considerada a Libertadores do basquete.

Após a CBB retirar a chancela do NBB como principal competição do Brasil, as três vagas da fase de grupos destinadas aos brasileiros na edição deste ano foram preenchidas como “Brasil 1”, “Brasil 2” e “Brasil 3” no sorteio, realizado no começo do mês de agosto. Antes da briga entre as federações, as vagas seriam de Flamengo, São Paulo e Sesi Franca.

Apesar das diversas reuniões realizadas entre as partes, o clima de incerteza toma conta dos bastidores do basquete brasileiro. Com a promessa de organizar seu próprio torneio, a CBB não pretende devolver a chancela para a LNB. Já a atual organizadora do NBB confia que os vínculos contratuais já assinados farão com que a federação continue organizando a liga nacional.

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Enquanto não resolvem a questão, continua a incerteza sobre os brasileiros que irão participar da Champions League Americas.

CBB fez reunião com os clubes

No mês de agosto, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) organizou uma reunião com oito clubes para apresentar o projeto do Campeonato Brasileiro da modalidade. Juntamente com a Dream Factory, a CBB espera conseguir a adesão de 10 equipes para iniciar o torneio em novembro.

Com as presenças de Flamengo, Botafogo, Cruzeiro, Praia Clube, Bauru, Mogi das Cruzes, Sorocaba e Tijuca, a CBB apresentou os quatro pilares da competição: premiação, custos operacionais, torneios internacionais e entretenimento.

Além disso, CBB e Dream Factory se comprometeram a pagar valores consideráveis, desde o início da competição. Estima-se que as entidades irão distribuir R$ 1 milhão entre todos os participantes. Na fase de mata-mata, será adotado o modelo semelhante com o praticado pela CBF na Copa do Brasil, com as equipes vitoriosas recebendo as premiações.