Envolvimento com casa de aposta é revelada e coloca Lebron James no meio de uma polêmica

LeBron James, uma das maiores estrelas do basquete de todos os tempos, foi nomeado embaixador da DraftKings, uma empresa americana de jogos de fantasia e apostas esportivas. A DraftKings conta com Michael Jordan como investidor e conselheiro especial.

O acordo, embora não seja o primeiro envolvendo um atleta profissional e empresas de apostas, tem causado polêmica nos Estados Unidos. Antes de LeBron, Charlie Blackmon, do Colorado Rockies (MLB), que tem contrato com a MaximBet, e Connor McDavid, do Edmonton Oilers (NHL), que é embaixador da BetMGM, foram os primeiros a seguir essa direção.

No entanto, nenhum nome tão influente quanto ‘King James’ havia se aventurado nesse campo. Diante da crescente influência do mercado de apostas no esporte em todo o mundo e da necessidade de preservar a integridade por parte de qualquer entidade esportiva respeitável, é natural que surjam discussões desse tipo.

NBA não permite atletas em campanhas publicitárias

As diretrizes da NBA, a principal liga de basquete do mundo, proíbem os atletas de participarem de campanhas publicitárias ou atividades promocionais que envolvam apostas relacionadas à própria liga. Essa mesma norma é aplicada na NFL (liga americana de futebol americano), MLB (liga americana de beisebol) e NHL (liga americana de hóquei).

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Um exemplo concreto dessas restrições é o anúncio da parceria entre LeBron James e a DraftKings. Em suas postagens nas redes sociais, o astro menciona que “a temporada de futebol americano acaba de ficar muito mais emocionante”. Como LeBron ainda está ativamente envolvido em sua carreira na NBA, ele não teria permissão para promover qualquer coisa relacionada à própria liga.

O atual acordo coletivo de trabalho entre a NBA e a NBPA (Associação Nacional de Jogadores de Basquete), além de permitir que os jogadores sejam patrocinados por casas de apostas e plataformas de fantasy sports com algumas restrições, estabeleceu a possibilidade de um jogador da liga ser sócio minoritário de uma empresa desse ramo, desde que sua participação acionária seja inferior a 1% e que isso não confira poder de controle.

Se a empresa em questão não estiver envolvida em apostas relacionadas à NBA, abrangendo apenas outros esportes e ligas, a participação do jogador pode ser maior, desde que seja inferior a 50%. Em qualquer caso, o atleta deve informar.