Fatos sobre Hortência que poucos fãs do basquete conhecem

Quando refletimos sobre os ídolos do esporte em nosso país, nomes como Pelé, Ronaldinho ou Romário logo vêm à mente. No entanto, o Brasil não se destaca apenas no futebol – um excelente exemplo é a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari. Sua trajetória na quadra a elevou ao reconhecimento internacional, levando-a a ser incluída no Basketball Hall of Fame em 2005. Mas certamente nem tudo sobre a rainha do basquete no Brasil, a maioria dos fãs deve saber. Por isso separamos aqui algumas curiosidades.

Hortência nem sempre foi do basquete

Após se mudar para Santo André, Hortência iniciou sua participação em diversas modalidades esportivas, incluindo futebol de salão, handebol e atletismo. Sua entrada no basquete aconteceu quando recebeu um convite para integrar a equipe da escola que frequentava. Foi nesse ambiente que ela teve a oportunidade de conhecer Waldir Pagan, professor da instituição e também técnico da seleção feminina de basquete.

O primeiro time

Hortência deu início à sua carreira profissional atuando pelo time de São Caetano do Sul, onde permaneceu de 1973 a 1975. Posteriormente, foi contratada pelo Higienópolis, equipe da cidade de Catanduva (SP), onde a jogadora conquistou três títulos do Campeonato Paulista, nos anos de 1978, 1979 e 1980.

Chegada na Seleção Brasileira

Aos 17 anos, Hortência já havia consolidado sua presença no cenário do basquete feminino brasileiro, sendo convocada para integrar a seleção nacional.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

A medalha olímpica

Ao lado de uma seleção repleta de talentosas jogadoras, Hortência conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1996. O fato curioso é que ela já havia se aposentado em 1994, após vencer o Campeonato Mundial. Felizmente, a confederação brasileira conseguiu persuadi-la a retornar, permitindo-nos celebrar mais um título.

Pontuação absurda

Hortência detém o recorde de pontos marcados pela seleção, com 3.160 pontos em 127 partidas oficiais, mantendo uma média impressionante de 24,9 pontos por jogo. Ela permanece como a jogadora que mais contribuiu em termos de pontuação para nossa seleção, tendo participado de um total de cinco campeonatos mundiais.

Três vezes Hall da Fama

Em 2002, Hortência foi honrada com a inclusão de seu nome no Hall da Fama do Basquetebol Feminino em Tennessee, nos Estados Unidos.

Em 2005, Hortência foi mais uma vez homenageada com a inclusão de seu nome no Hall da Fama do Basquetebol dos Estados Unidos, tornando-se parte de um grupo exclusivo de jogadores de basquete no memorial Naismith. Ela é a única brasileira a ser reconhecida nessa lista, que inclui apenas duas jogadoras estrangeiras.

Além de já estar presente em dois halls da fama, Hortência recebeu mais uma distinção. Em 2009, seu nome foi inserido no Hall da Fama Mundial do Basquetebol, conhecido como o Hall da FIBA, localizado em Madri, na Espanha.