NBA poderá contar com times brasileiros a partir de 2024?

Antes do jogo 2 das finais da NBA, que terminou com a vitória do Miami Heat sobre o Denver Nuggets na noite de ontem, domingo (4), o comissário da liga, Adam Silver, reuniu-se com integrantes da NBATV para debater um tema que tem sido bastante recorrente, ultimamente: a expansão da principal liga de basquete do mundo.

Um dos debates mais recentes entorno da NBA tem sido a sua expansão, com o número atual de equipes, 32, saltando para um número maior de franquias participantes do torneio, enquanto o número de 16 times que participam dos playoffs poderia permanecer inalterado.

E questionado sobre o assunto na NBATV, Silver pontou que a expansão é uma possibilidade, mas que faz sentido a longo prazo.

O comissário relatou que precisa terminar a nova CBA (NBA Collective Bargaining Agreement; em tradução livre: Acordo Coletivo de Trabalho da NBA) com a National Basketball Players Association (NBPA) – sindicato que representa os jogadores da liga -, antes de se debruçar sobre as negociações envolvendo novos pacotes de direitos de exclusividade para a transmissão da competição. Depois disso, Silver disse: “Vamo-nos voltar para a expansão”.

O chefe da NBA enfatizou que ainda não tem em mente nada de específico em relação à expansão, mas ela “faz sentido ao longo do tempo”. Além disso, o comissário acrescentou: “Não há dúvida de que há muitas grandes cidades que estamos interessados em ter na NBA”. Em relação ao fato de equipes brasileiras participarem do torneio, elas se deparam com o empecilho da distância, e isso dificultaria integrá-las à liga norte-americana.

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Vice-comissário da NBA também fala da expansão da liga

Em entrevista recente ao Fadeaway World, o vice-comissário Mark Tatum também foi questionado sobre a expansão da liga. Assim como Silver, Tatum despistou a necessidade de expandir a NBA em um futuro imediato,

“No momento, a expansão não está no topo da nossa lista. Vou dizer que fizemos nosso acordo com a CBA. Esse é o nosso acordo com a Associação de Jogadores. Então, isso foi recentemente concluído e anunciado, você sabe, há dois meses ou mais, e a próxima grande coisa que está em nossa agenda é realmente passar pelo acordo nacional de direitos de mídia […]”, disse.

“Nesse ponto, acho que faremos uma avaliação se faz sentido ou não olharmos para isso. Como eu falei, a quantidade de talentos em nossa liga é incrível, e você sabe que realmente temos 450 dos melhores jogadores do mundo, como evidenciado por aqui o interesse no basquete global. O talento, 25% da nossa liga agora nasce fora dos Estados Unidos. Certamente há talento suficiente para dar a volta por cima, mas não é uma prioridade agora, eu diria”, concluiu o vice-comissário da NBA sobre o tema.