Entenda por que a rivalidade entre Magic Johnson e Larry Bird é uma das maiores do esporte
Ao longo dos seus mais de 70 anos de história, a NBA já colecionou uma infinidade de jogadas espetaculares, times fantásticos, jogadores que fizeram brilhar os olhos de muitos torcedores e, como não poderia faltar, rivalidades. E uma das maiores dessas rivalidades envolveu os nomes de Larry Bird e Magic Johnson.
Os dois jogadores tinham algo em comum: habilidade com a bola laranja de tal forma que outros nomes não conseguiam acompanhar. Não a toa, o ala-pivô do Boston Celtics e o armador do Los Angeles Lakers faziam com que, muitas vezes, os torcedores acompanhassem os jogos não por causa das suas equipes, mas sim para ver mais um confronto épico entre os dois jogadores.
A NBA, como conhecemos hoje, não era tão grande no tempo de Bird e Johnson e não prezava da transmissão de jogos por parte de grandes emissoras, como acontece atualmente com a ESPN e o Prime Video transmitindo muitos dos jogos. Mas os dois atletas encantavam tanto que fizeram com que a popularidade do esporte fosse crescendo com o passar dos dias. Só que a rivalidade entre eles não começou na liga norte-americana.
Johnson e Bird eram “rivais” desde os tempos universitários
Magic Johnson começou a jogar basquete na Universidade Estadual de Michigan e Larry Bird, na Universidade Estadual de Indiana. As duas equipes eram grandes rivais e os dois jogadores eram os melhores de cada um dos times. O primeiro confronto entre eles foi em março de 1979, quando suas equipes se encontraram na grande final do Campeonato Nacional de Basquete da NCAA.
Aquela partida foi acompanhada por simplesmente mais de 35 mil pessoas no ginásio e milhões de espectadores assistiram pela televisão. O “Jogo do Século”, como a partida ficou conhecida, teve emoção do início ao fim e acabou coroando Magic Johnson e sua Universidade de Michigan como grandes campeões.
Ambos voltariam a mais uma decisão. Em 1984, com Bird nos Celtics e Johnson nos Lakers, veio a revanche: os Celtics foram campeões naquele ano. Mas engana-se quem pensa que os jogadores não se falavam, apesar da rivalidade. Ao final da partida, Johnson tratou de parabenizar o ala-pivô pela importante conquista. Eles ainda fizeram parte do saudoso ‘Dream Team’ de 1992 e foram campeões olímpicos com os Estados Unidos.