Steve Kerr atualmente é o comandante do Golden State Warriors e também da seleção dos Estados Unidos de basquete masculino. No entanto, a sua vida de “dois empregos” (em alusão ao personagem Julius) deverá acabar em breve. Isso porque o comandante pretende deixar o comando da equipe de basquete dos EUA.
Em entrevista concedida para o “The Athletic”, o libanês, que também brilhou nas quadras, afirmou que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão o seu último compromisso com a seleção de basquete norte-americana. Kerr justificou que esse é um ciclo que deve durar dois anos e que, assim como seu antecessor Gregg Popovich, o comandante deve treinar a equipe em uma Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos e entregar o cargo para um sucessor.
Geralmente é assim mesmo que dura a passagem de um treinador pela seleção dos Estados Unidos, tanto no masculino quanto no feminino. Os escolhidos geralmente passam apenas um ciclo e não chegam a iniciar outro.
Campanha de Kerr no mundial deixou a desejar
É uma tradição dos treinadores da Seleção Masculina de Basquete dos Estados Unidos levar para a Copa do Mundo uma convocação mais alternativa, sem grandes nomes. Kerr apostou nesta temporada em nomes com grande potencial, como Austin Reaves, Anthony Edwards e Tyrese Haliburton.
No entanto, eles não foram capazes de conduzir os Estados Unidos para uma campanha digna de campeão. Longe disso, levando em conta que os norte-americanos terminaram apenas na quarta colocação, ficando fora do pódio depois de um bom tempo.
A única coisa boa que se tira dessa campanha é o fato de que Kerr pôde testar vários nomes com potencial para o futuro da seleção dos Estados Unidos, e também a vaga nas Olimpíadas via Mundial, junto ao Canadá. Caso não tivesse conseguido, os norte-americanos teriam que disputar o Pré-Olímpico, que vai contar com a participação do Brasil.