Garly Sojo, armador da seleção venezuelana de basquete e do Gladiadores de Anzoátegui, foi encontrado morto em casa na madrugada do dia 23 de dezembro. O atleta de apenas 24 anos, considerado uma promessa do basquete venezuelano, teria sido vítima de uma convulsão epiléptica, ligada a uma doença crônica.
Sojo estreou pela seleção venezuelana no Pré-Olímpico de 2020, na Lituânia. Em 2023, disputou a Copa do Mundo no Japão e nas Filipinas. No entanto, foi no Pan de Santiago que Sojo realmente se destacou, sendo o carrasco do Brasil na semifinal do torneio. Ele anotou 14 pontos e contribuiu com sete rebotes, garantindo a vitória da Venezuela por 84 a 77. Esse desempenho foi fundamental para a conquista da inédita medalha de prata do Venezuela no torneio.
Homenagens póstumas
A sua morte levou a uma série de homenagens prestadas por colegas de esporte e instituições. A Federação Venezuelana de Basquete não poupou elogios ao jovem, classificando-o como um “grande ser humano e com grande potencial na modalidade”.
A Federação Internacional de Basquete (Fiba) também lamentou a perda do promissor atleta. Em nota, a federação declarou: “Sentimos profundamente a morte de Garly Sojo, membro da nossa seleção e um ser humano extraordinário com uma carreira promissora no basquete. Enviamos nossas condolências à família, amigos e a toda a comunidade esportiva por essa perda irreparável”.
A morte súbita de um atleta tão jovem e promissor como Garly Sojo é sem dúvida um golpe duro para o basquete venezuelano e internacional. Em um esporte onde carreiras são moldadas a partir de talento, dedicação e resiliência, a perda de um talento em plena ascensão é sempre motivo de grande tristeza e reflexão. Descanse em paz, Garly Sojo.